Há expedientes manjados na criação de histórias em quadrinhos, comuns a desenhistas e roteiristas de todo o mundo. Ter como ponto de partida uma boa ideia central ajuda a estabelecer, por exemplo, o argumento que resumirá a história. Também é aconselhável, para a elaboração do roteiro e de imagens realistas, um empenho na pesquisa de livros e sites de referência, de conceito, fotos e registros iconográficos.
Mas, na prática, fora as exceções industriais, em que o trabalho segue uma linha de produção muitas vezes taylorista, cada autor tende a ter um método próprio para a criação de uma história em quadrinhos e cada história se desenvolve de forma diferente.
— O que costuma acontecer comigo é ter uma ideia central e, a partir dela, começo pesquisar o assunto e desenvolvo um roteiro, o começo, o meio e o fim da história. A ideia é o coração da história — afirma Danilo Beyruth, autor de Necronauta.
Para o roteirista Edson Rossatto, um recurso para aguçar a curiosidade do leitor é mostrar uma ação ainda não explicada.
— Na HQ História do Brasil em Quadrinhos, por exemplo, colocamos na primeira página nossos três personagens principais fugindo. De que ou de quem o leitor só fica sabendo nas páginas seguintes — afirma Rossatto, para quem o roteirista precisa prender a atenção do leitor logo nas primeira páginas.
Ele diz que só dessa forma ele ganhará a confiança desse leitor para terminar de contar sua história.
Olá! Meu nome é Edson Rossatto. Gostaria de pedir que corrigissem duas coisas nesse post:
ResponderExcluir1º) Meu sobrenome tem dois "T"
2º) Sim, sou editor de livros, mas na hq que menciono, fui o roteirista. Gostaria que trocassem o "editor" por "roteirista". É possível vocês me fazerem essas gentilezas?
Agradeço a lembrança do meu trabalho.