terça-feira, 3 de abril de 2012

"EFEITO  GOOGLE" NO CÉREBRO

A internet mudou a forma como armazenamos informações - é o que sugere artigo publicado na revista Science. Segundo a psicóloga Betsy Sparrow, autora do texto, o cérebro reconhece a rede como uma espécie de memória externa e, para economizar energia - algo que temos feito durante toda a evolução -, delega à web a tarefa de lembrar-se das coisas.
Betsy, que é professora da Universidade Colúmbia, relata quatro experimentos, cujos voluntários foram alunos da instituição. Em um deles, por exemplo, pediu que lessem notícias de diferentes conteúdos antes de realizar um texte de memória. Ela disse para alguns deles que  seria permitido checar os dados na internet e, para outros, que isso não seria possível. A psicóloga observou que o primeiro grupo teve menor índice de retenção de informações. "Parece que saber onde encontrar detalhes sobre um acontecimento elimina a necessidade de armazená-los, como se o cérebro se adaptasse às circunstâncias atuais", conclui.
(Mente e Cérebro. Ano XIX nº230 março 2012)

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