domingo, 1 de agosto de 2010


FELICIDADE À MODA ANTIGA


ESTOICISMO (300 a.C.)- Escola filosófica fundada por Zenon de Cítio, batizada segundo o local onde era ensinada, a Stoa Poikile (pórtico colorido) em Atenas. Segundo a ética estoica, a verdadeira felicidade (eudaimonia) resulta de uma vida em harmonia com a natureza e com a razão humana. Justiça, coragem e autocontrole são consideradas virtudes fundamentais. A ética estoica estava em constante conflito com a doutrina do prazer dos epicuristas.
EPICURO (321 – 271 a.C.) – Fundou em Atenas, em seu próprio jardim, uma escola filosófica cujo objetivo principal era refletir como aproveitar a vida da melhor maneira possível. Segundo ele, a mais alta felicidade consiste em uma vida plena de prazer e alegria, sem dor, medo e inquietação.
ARISTÓTELES (384 – 322 a.C.) – Discípulo de Platão. Em sua obra mais famosa, Ética a Nicômaco, descreveu a felicidade como a concretização de virtudes racionais: diferentemente do que ocorre com outros bens, o homem anseia pela felicidade por ela mesma. Para ele, o objetivo de toda ação deveria ser uma vida em conformidade com as virtudes da razão – e, portanto, o bem-estar não seria um estado de espírito, mas uma atitude.
CÍNICOS (400 a.C.) – Embora o termo "cinismo" tenha chegado aos dias de hoje de forma desvirtuada, caracterizando de maneira pejorativa as pessoas indiferentes ao sofrimento alheio, esta escola filosófica pregava essencialmente o desapego aos bens materiais e externos, a autossuficiência e a ausência radical de ideais. O grupo foi criado por Aristóteles e se reunia no ginásio Cinosarge, no subúrbio de Atenas.
(Mente e Cérebro. Ano XVII. nº210)

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