Cientistas norte-americanos chegaram à conclusão de que entender como o cérebro infantil distingue os sons pode ser de grande auxílio no diagnóstico e correção de distúrbios relacionados à linguagem. Segundo a neurocientista April Benasich, do Laboratório de Estudos da Infância da Universidade Rutgers, nos EUA, a capacidade de distinguir sons é fundamental no processo de decodificação da informação. Nos primeiros meses de vida, o cérebro trabalha para criar um mapa acústico do idioma nativo, porém, o processo pode variar de criança para criança.
Estudos apontam que entre 5% a 10% das crianças em idade escolar possuem algum déficit da linguagem, o que pode acarretar problemas ligados à leitura e também à fala.
(Revista Língua Portuguesa. Ano 3, nº42. abr.2009)
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